Páginas

quinta-feira, 18 de março de 2010

Dever do Soldado

O show 'jesuítas no Paraíso', foto do Vidal, tô parecendo um Coringa né







Artifícios celestes me lançam a ti, numa bandeja,
de mão beijada, mas eis o que farei: afasto-me!

Antes de me perder nos assombros de mim mesmo, envolvendo paixão. Não que eu seja mal, tu também não o és: vou-me embora, é meu dever de soldado.

E o que farás? Uma palavra não me enrola, o silêncio não me apavora, mas a tua ausência... Se te demoras, não vejo a hora, afinal, não voltarás?

Fico pensando, isso não é louco? Tanta saudade quando vais, mas pra onde?

O dever do soldado é amar seu conjugado, se estão juntos na guerra. Vá, quero que vá, eu vou ficar aqui: esperando.

Um comentário:

Roberto Pires disse...

Vc não é um coringa, é um ás no baralho da vida. Xiiii, q texto é esse meu? Mas vc sabe q te admiro muito mesmo.
Saudades