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terça-feira, 13 de julho de 2010

Apenas a Minha Vontade contra a Coisa


O pequenino lá no meio sou eu...








Vontade fixa viva ativa
Como tua parede rígida albatroz alcatraz
(Atroz e fugaz) Atrás de alguma coisa maneira e sólida
Como o mal adiante do capataz

Estarei morto um dia desse jeito
Pelo seu reto incerto esperto jeito de ser
Meu concreto apartamento deserto
Meu completo desolamento
Ou meu possível afogamento e até um sufocamento
Vontade fixa pra não perder a vontade própria finalmente
Por coisa nenhuma

Parei com a Putaria















A vida chega a um ponto de partida novamente, o mundo deu a sua volta, nós acabamos com essa farsa e eu parei de mentir pra mim mesmo me entregando ao sexo. Parei, pensei em você como objeto romântico: já rolou sexo, agora, é romance.
Então chego ao ponto, à questão, de novo. Andei me cobrando muito, mas, também, andei aprontando muito, bêbado por aí. Quero o romance, um caso sério, vamos ver o que vai acontecer.
A vida ganha outro tom, outro sabor, fiquei muito chateado e carregado, o mundo inteiro sobre as costas, deus, mamãe, os meus irmãos, e meus amigos então, mas eu parei. Vontade de começar tudo outra vez, fazer cumprir uma profecia, realizar sonhos, sei lá.
O mundo girando, você esboçando um lindo sorriso e eu, propiciando, favorecendo o acontecimento, vamos ver, realmente, agora, nem pensar em putaria, banhos de rio, mulheres, cachaça (vodca). O ponto de partida aqui, este momento, de acordo com a lei: vamos recomeçar.
Então, quer me namorar?