segunda-feira, 15 de junho de 2009
Aos seus Pés
O que sei é que tenho de pedir perdão, perdão à máquina, e perdão, sobretudo, a minha mãe, o perdão dos meus deuses, ó Ísis, me perdoa! Quando dei por mim, o céu, as estrelas desapareceram: o mundo caiu, acabaram-se as ilusões, doce vida de regalo e prazer.
Tudo o que sempre sonhei: você, aqui, comigo, depois de tanto tempo, eu estou imaginando isso, eu nem o encontrei, nem sei onde ela está. Vida de sacrifícios, vida pacata e tirana, a ordem das coisas, isso não para nunca? Veneno cotidiano, você, de novo, aprisionado ao sexo, suas absurdas diretrizes interiores e exteriores, ah, que sei eu, tudo bem, okay, e lá se vão anos. Tempo de experiência e expectativa, você mesmo, quanto não experimentou? Nem falo de saudade, mas de esquecimento, rejúbilo, o tapa do vento no alto da montanha, pertinho do céu, e o mundo aos seus pés.
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2 comentários:
Oi Jorge, parabéns pelo blog. As fotos estão maravilhosas, gostei muito.
Ainda vou ler com calma os textos. Mas adianto que será um prazer. Tenho certeza.
Abração, e manteremos contato.
Mas Bruno, não adiante nada, apenas me conte qd vc tiver esse prazer... rs...
abraço
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