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segunda-feira, 11 de maio de 2009

Paixão Nº. 2.365


No Villagio (Bixiga), com Moisés Santana: homenagem aos Secos & Molhados, 1999






Às vezes sou um grosso, mas nunca, nunca com você, jamais baterei em você, esqueça aquela mulher e o passado, vamos juntos pro Rio no Carnaval, do que você pode se queixar?

– Essas noites na paulicéia, atrás de um fruto, de um gajo, de um puto. Música em todos os lugares, à noite, as criaturas de nada, os amigos que eram tudo. Sexo, poesia no hall do teatro: “Um dólar da sorte”. A estrela nua e velha, linda assim tão velha, tão maluca. Te quiero, te quiero, compreendes, te quiero, sin compromissos, no? Ir à missa aos domingos, depois ao bar, às vezes Camões.

Poesia como gotas de sal, as dunas do Ocidente. Trópicos. Role pela areia. “Um dólar pelo seu beijo no meu quarto”, não, não se trata disso. Eu te daria muito mais. (Passion).

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